BATE PAPO COM A CRIADORA MARIA LÚCIA DO EU AMO MALTÊS , MINIMALTES e BLOG DO MALTÊS
Segunda entrevista:
Objetivo -
A história de vida e profissional de um criador é o retrato de um empreendedor lutador. Um profissional que se dedica dia e noite pelos animais, ele estuda, pesquisa, investe, tem muitas perdas irreparáveis, tudo para oferecer sempre o melhor para seus cães e para seus clientes. Quero deixar a marca de uma criadora que ama o que faz, e que sofreu muito para chegar onde cheguei. Sou uma pequena criadora, especialista em cães da raça maltês. Mas, que tem um coração enorme que cabe todos animais.
Site oficial: Novamente estamos aqui entrevistando a criadora do Canil dona Maria Lúcia.
Criadora: Olá, tudo bem? Fico sempre ansiosa por este momento especial. A decisão e oferecer para nossos ciberleitores e ciberfãs foi acertada.
Site oficial: Realmente, temos recebido muitos elogios. E sua iniciativa foi copiada.Isso significa sucesso, quando nos copiam é porque nos admiram, querem ser iguais isso é um sinal de que está fazendo algo bom, algo que merece ser plagiado (risos). Só não há se pode copiar o conteúdo, textos, trechos.
Criadora: Eu confio na sua opinião e concordo com você.
Site oficial: Vamos lá. Você começou como criadora de maltês?
Criadora: Não. Eu iniciei com cães da raça Cocker Spaniel Inglês, aqueles das orelhas compridas e caídas, são muito fofos e alegres. Tive mais de 20 matrizes.
Site oficial: 20 matrizes? Machos também?
Criadora: Sim. Eu sempre crio a raça tendo a matriz e o padreador.
Site oficial: Essa raça tem uma variação de cor muito bonita, você tinha um plantel de várias cores?
Criadora: Sim. Porém as que eram permitidas pelo CBKC, sempre mantenho o melhor padrão!
Site oficial: E depois ?
Criadora: Parei com o Cocker Spaniel Inglês e investi em raças de grande porte. E eu havia me apaixonado pelo Husky siberiano e pelo rotweiller. Então comecei a criar husky e nasceu um que era considerado raro todo branco de olhos azuis. Mas, aquela época décadas atrás, eu era um pouco inexperiente em relação a algumas situações do mercado, aceitei fazer parceria com exposição de cães em feiras e foi a pior decisão da minha vida. Minha linda husky branca voltou doente e morreu! Não consegui me recuperar da perda. E não quis mais criar esta raça, ela realmente chama muita atenção e procuravam muito para exposições e eu não sabia dos poucos cuidados que alguns expositores mantém, simplesmente deixam todos por a mão, e sendo um filhote não resistiu a tanta contato, afinal se qualquer um põe a mão no filhote sem lavar antes as mãos obviamente o filhote adoecerá.
Site oficial: Isso é um alerta importante: Lavar sempre as mãos antes de pôr as mãos nos filhotes, e isso serve para qualquer raça não é?
Criadora: Sim. Especialmente enquanto o filhote não tomar as principais vacinas. Eu costumo recomendar um cuidado mais rigoroso nos primeiros seis meses.
Site oficial: Bem, depois do Husky, para qual raça migrou?
Criadora: Rotweiller. Os filhotes recém-nascidos são enormes e muito fofos, eles adoram se esconder. As pessoas têm medo do rotweiller mas, é uma raça muito dócil, somente depois de educá-lo ou treiná-lo é que ele se torna um cão de guarda, um cão de ataque, um cão agressivo somente se a pessoa educá-lo assim, dar-lhe pouco carinho, mantê-lo preso longe da convivência pode levá-lo a um comportamento violento. Mas, isso pode ocorrer com qualquer cão. Apenas o rotweiller é um cão de porte grande e tem características físicas robustas o que faz dele uma raça muito procurada para cães para esse tipo de necessidade, ou seja, para guarda, ataque.
Site oficial: Mas, os seus eram para qual finalidade?
Criadora: A princípio eu os adquiri porque não sei viver sem cães, eu os amo demais, e quando vi os filhotes pela primeira vez gostei muito daquelas carinhas, e eu queria para minha chácara e somente para isso. Depois com todo aquele espaço tão apropriado tive a idéia de começar uma criação mas, especificamente vender para famílias que gostam de cães de grande porte mas, que procurassem cães meigos, dóceis, próprios para conviver em família com crianças, e sei que os primeiros meses são muito importantes para esse iniciar um comportamento apropriado para crianças e convivência familiar.
Site oficial: Que idéia genial! E como foi?
Criadora: Novamente tive uma triste notícia da minha veterinária. As matrizes que eu havia adquirido a fêmea nasceu com problemas. Uma doença incurável que poderia levá-la a um futuro sofrimento e a veterinária orientou-me a sacrificá-la. Você não imagina a dor, o sofrimento, de uma nova perda. Mas, acredite ela já era uma matriz grande forte, linda, tão dócil, uma "lady", e o macho a mesma coisa. Simplesmente eu não tive coragem. E por sorte uma veterinária me pediu a cachorra, ela disse que tentaria manter a cachorra saudável sem sofrimento, mas, deveria ser castrada. Então eu dei de presente para a veterinária para que ela pudesse dar todo o carinho e medicação necessária que eu não teria como, não suportaria correr o risco de perder outra em meus braços.
Site oficial: E o macho do casal?
Criadora: Durante um tempo ele ficou muito bem, o trouxemos para nossa casa. Vendemos a chácara. E por um bom tempo ficou tudo bem, mas, não demorou muito para ele apresentar um comportamento diferente, parecia triste o tempo todo, e como não tinha mais o mesmo espaço que o da chácara, percebemos que isso não foi bom para ele. Fizemos de tudo. E eu ainda não havia me recuperado da perda da minha "lady".
Site oficial: E você sempre cuidou muito bem deles? Seguiu todas as orientações do veterinário?
Criadora: Sim. Eu fiz tudo o que me foi prescrito orientado. E os vendedores dos filhotes de rotweiller eu poderia processá-los mas, nenhuma ação substituiria minha perda, minha tristeza. Eu tenho filhos e eles acompanhavam todo esse processo de perto, então quando algo desse tipo acontecia eles também sentiam. A única coisa que fiz questão de fazer foi comunicar da doença congênita da fêmea para os criadores, e os orientei a fazer exames nas matrizes e tomarem as providências, porque outros filhotes poderiam nascer com a doença e outras famílias sofreriam.
Site oficial: E depois?
Criadora: Eu também doei o macho do casal de rotweiller para um conhecido que tinha uma chácara. E olha foi a melhor coisa que eu fiz, um dia fui visitá-lo e vi ele tão feliz, correndo na chácara, que me orgulhei da decisão tomada, mesmo tendo que carregar a dor de sua ausência.
Site oficial: Olha estou ansiosa para saber quando você começou a criação de maltês.
Criadora: Eu fiquei anos sem cães. Dei um tempo. E de repente aconteceu algo inesperado, um gesto muito lindo!
Site oficial: Uau! Mas, isso vamos deixar para a próxima entrevista ok.
Criadora: Sim, melhor assim, relembrar de tudo isso meche muito comigo. E aproveito e faço um alerta para todos criadores, revendedores, enfim todos envolvidos nesse enorme mercado pet: TRABALHAR COM ANIMAIS É GRATIFICANTE. É UMA PROFISSÃO COMPLEXA MAS, MARAVILHOSA. ENTÃO SE DEPENDEMOS DOS ANIMAIS PARA ATUARMOS CADA UM NA SUA PROFISSÃO, PORQUE NÃO DAR-LHES TODO CARINHO, ATENÇÃO E CUIDADOS NECESSÁRIOS? ESPECIALMENTE, LEMBRARMOS É UMA FAMÍLIA QUE IRÁ ADQUIRÍ-LOS E PORTANTO, AO VENDER O FILHOTE LEMBRE-SE ESSA FAMÍLIA PODIA SER A SUA, ENTÃO VENDA CÃES SAUDÁVEIS. MELHOR VENDER POUCOS MAS, QUE VOCÊ FEZ TUDO QUE ESTA AO SEU ALCANCE PARA OFERECER BICHINHOS DE ESTIMAÇÃO SAUDÁVEIS.
Site oficial:
O site oficial Eu Amo Maltês ,
Mini maltês e
blogdomaltes mais uma vez oferecendo informações de qualidade e matérias exclusivas para você. Até logo.
ATENÇÃO: os comentários acima alguns trechos do resumo da história de dona Maria Lúcia criadora e detentora do site Eu Amo Maltês, Mini Maltês e do Blog do Maltês (e outros). Todas as informações e comentários são exclusividade deste site e blog e portanto, ninguém está autorizado a copiar e editar qualquer trecho para outro tipo de mídia, site, blog, impresso ou virtual. Obrigada.
